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1 a 4 de Maio de 2008

Festival: Sons e Ruralidades. 3ª Edição


 
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Quinta-feira, 1 de Maio

16.30h - Recepção dos participantes

18.00h - Exposição de Fotografia (local: Pavilhão Multiusos)
Nove Meses de Inverno e Três de Inferno
Tomando partido numa expressão popular oriunda do Douro e Trás-os-Montes, o trabalho reflecte sobre as gentes que se perdem para lá das encostas do rio Douro, enraizadas na terra que lhe sustenta a fome e na fé que lhe aponta aos céus, numa vertigem agreste e íngreme na temperatura da alma, do corpo e da natureza.
João Pedro Marnoto

21.30h – ABERTURA DO FESTIVAL “Dia da Dança”
Arraial Tradicional



Sexta-feira, 2 de Maio

10.00h - Actividades para crianças (local: Pavilhão Multiusos)
14.30h - 16.30h - Palestras / Debates (local: Galinheiro do Pavilhão Multiusos)
15.00h - Actividades para crianças (local: Pavilhão Multiusos)
15.00h - Danças Tradicionais Mirandesas (local: Palheiro do Pavilhão Multiusos)

15:00h - 17:00h - Filmes (Pavilhão Multiusos)
11 Burros caem no estômago vazio
Ls Piolhos
 

16.30h - Jogo do Pau (local: Terreiro do Pavilhão Multiusos)
O Jogo do Pau é a arte marcial Portuguesa por excelência, em todo o seu esplendor, dinâmica e eficácia. O jogo do Pau surgiu numa altura em que a espada era para alguns um elemento sagrado, contudo, apenas acessível à nobreza. Estando esta interdita ao povo, este aperfeiçoava habitualmente, sistemas de combate alternativos, geralmente com recurso a ferramentas do dia-a-dia. Foi nesta altura que o povo desenvolveu um sistema de combate utilizando como arma o cajado que acompanhava o seu portador para todo o lado, em especial pastores e camponeses. Esta técnica veio a ser conhecida como o “Jogo do Pau”, sendo que a palavra “jogo” não significa “brincadeira” mas sim “técnica” ou “manejo”.
Esta técnica foi inicialmente desenvolvida no norte do país, local onde ainda hoje se encontram alguns dos maiores mestres. No seu apogeu vivia-se os tempos dos “puxadores” (jogadores do pau do Norte) e “varredores de feiras” (jogadores afamados de corriam as feiras para desafiar outros jogadores no intuito de provarem serem os melhores). Contudo, desengane-se quem pense que o jogo do pau naquela altura não tinha regras, nada mais errado, existia um código de ética que proibia os lutadores de bater num homem sem pau ou que se encontrasse no chão. Em Lisboa, praticava-se, principalmente a partir do século XIX, um estilo próprio desenvolvido nos “quintais da capital”. Actualmente, esta arte está a cair no esquecimento existindo apenas alguns núcleos pontuais que teimam em perpetuar uma arte genuinamente Portuguesa nunca inferior a uma qualquer arte marcial.
Na década de 80 foi realizado em França um campeonato aberto de lutas com pau comprido, com a presença de sistemas de combate de vários países nomeadamente Vietname, França, Japão entre outras nações, em que o Jogo do Pau Português foi vencedor absoluto, tendo ganho todos os jogos em que entraram.

ASSOCIAÇÃO DE JOGOS TRADICIONAIS DA GUARDA

16.30 - 18.00h - Actividades das Associações (Programa de Actividades Paralelas brevemente disponível)
17.00h - Abertura da Feira e Mostra de Associações e Artesanato
18.00h - Oficina de Danças Tradicionais (Palheiro do Pavilhão Multiusos)

O reencontro das culturas do mundo, poderá estar presente na música e na dança. Neste workshop as Danças Tradicionais (de vários países) marcam a sua presença, em que pode-se aprender danças de pares e de grupo, na sua maioria oriundas do centro da Europa. Danças de pares, como é o caso da valsa, mazurka, scottisch, polska e bourrée, e danças de grupo como é o caso do andró, circulo circassiano, reel, chapelloise, mardi gras, gavotte l'aven, viras portugueses. Estas danças tradicionais popularizaram-se sobretudo no século XIX, algumas muito conhecidas em várias geografias, fazendo hoje parte do folk tradicional de muitas regiões. Este, workshop, será dirigido por Matias, monitor/animador de danças tradicionais, que ao longo dos anos foi desenvolvendo os seus conhecimentos de danças tradicionais em vários workshops e festivais em Portugal, França, Inglaterra e Bélgica.

Orientada por Matias
Desde jovem que tem contacto com as danças tradicionais portuguesas por dois ranchos folclóricos. Actualmente ainda faz parte do Rancho Folclórico "As Salineiras de Lavos" - Figueira da Foz. Com o rancho tem participado em vários festivais de folclore a nível nacional e internacional. Em 2002, descobre o festival internacional de danças populares - Andanças.
Com um grupo de amigos formam um grupo de danças tradicionais: DanÇarilhos. Desde então a entrega pelas danças tradicionais foi significativa ano após ano, fazendo hoje parte da associação Pédexumbo, fundou e dinamizou a
Associação Tradballs, onde divulga e organiza bailes, festivais e workshops. Com o Tradballs colabora com outras associações e promove as suas próprias actividades nas danças e musicas tradicionais.
Ao longo dos anos foi desenvolvendo os seus conhecimentos de danças tradicionais em vários workshops e festivais em Portugal, França e Bélgica. Começou a ser monitor de danças tradicionais por mero acaso, sendo hoje um dos monitores de danças tradicionais mais activo em Portugal.

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21.30h Concertos:
Mosca Tosca
... e no início era só música, nem palavras, nem actos, nem sabores, imagens...
Ninguém se lembraria de nada semelhante. É tosca, claro, é mosca, o que pode ser aborrecido, mas é única e é um convite à dança. Uma fusão grotesca como uma pintura de Brueghel, uma viagem no tempo, em todas as épocas, em todos os gestos. Ó tu, que me lês, aceita o convite, danças?

Alexandre Matias; Vitor Cordeiro; Luisa Corte; Mário Dias; Carlos Alves;

Trasgo
"Música electronica mirandesa"
Projecto criado por Manuel Meirinhos, tem como ideia base fundir os intrumentos e a musica tradicional com os sons e ritmos electrónicos. Porque as casas de pedra no planalto mirandês já tem internet e ouvem-se na rua gaiteiros a tocar a volta da fogueira de Natal como manda a tradiçao. Porque não juntar à festa uns sintetizadores e ligar ao presente a música intemporal que nos deixaram os nossos avós? O projecto terá também mais dois elementos, quando chegarem.
Manel Meirinhos; Alex Meirinhos, Camões, Tiago Pereira e Nuno Martins 



Sabado, 3 de Maio
10.00h - Visita à Aldeia (Programa de Actividades Paralelas brevemente disponível)
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14.30h - Oficina de Cantares Tradicionais (local: Galinheiro do Pavilhão Multiusos)

Os Cantares Tradicionais reflectem raízes profundas amealhadas ao longo de sucessivas gerações e que se mantêm, na sua essência, na prodigiosa memória de uma mão cheia de pessoas idosas. Esta oficina será uma oficina de recolhas como uma forma de reviver as raízes dos cantares, com a presença das cantadeiras de Caçarelhos Ti Adélia, Ti Beatriz e Ti Avelina.

14.30h - Oficina de Percussão (local: curralada 2 do Pavilhão Multiusos)

15.00h - 17.00h - Filmes (Pavilhão Multiusos)

FOLK-LORE de Tiago Pereira (Estreia)

Um realizador de vídeo guarda imagens; elas são o seu material de trabalho. Depois entretém-se com elas: corta, cola, mistura, faz andar p’rá frente, p’ra trás… A ideia é contar histórias, as dos outros e a sua. Tiago Pereira , realizador de vídeo com mais de cem horas de recolhas vídeo gravadas, decidiu dar-lhes uso, usando-as de forma livre e criativa. Se as recolhas ficarem na fita ou no computador (hoje as gavetas já pouco guardam) seremos uns monstros que comem tradições mas não as digerem, não as transformam. É urgente usar as tradições e transformá-las para que não fiquem nas barrigas dos monstros.

O resultado chama-se de tudo isto chama-se Folk - Lore Vídeo Magazine , um vídeo magazine trimestral sobre cultura popular. O primeiro sairá a 2 de Abr i l e o tema central serão as relações da dança com a Igreja. Estão convocados Benjamim Pereira, Padre Fontes, Tiago Pereira, Tia Toneca, D. Maria, Pedro Mestre e população da aldeia de Sete (em Castro Verde), senhoras de Vilar de Perdizes e Saca Sons (grupo de mulheres da Zebreira, Idanha-a-Nova). Folk - Lore Vídeo Magazine contará ainda com animações de Manuela Gandra e Inês Ramos.


Folk - Lore Vídeo Magazine estará disponível em:
http://modularvideo.blogspot.comhttp://www.myspace.com/tiagopereira 
A estreia está marcada para o dia 3 de Maio, no festival “Sons e Ruralidades” (Vimioso).


15.30h - Oficina de Danças Tradicionais (local: Palheiro do Pavilhão Multiusos)
Orientada por Matias

15.30h - Oficina de pequenas percussões de acompanhamento (local: Curralada 3 - Pavilhão Multiusos)
As pequenas percussões são pandeiros, pandeiretas, tracanholas, castanholas, charrascas (conchas), entre outras, geralmente usadas para acompanhar o canto. Orientada por Paulo Meirinhos

16.30h Jogo do Pau (Terreiro do Pavilhão Multiusos)
16.00h - 18.00h - Actividades das Associações (Programa de Actividades Paralelas brevemente disponível)
17.00h Abertura da Feira e mostra de Associações e Artesanato
18.00h - Teatro (a confirmar)

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21.30h – Concertos:

Mayalde (Espanha)
“Os concertos de Mayalde são dificeis de explicar porque o mundo das sensações não se pode meter numas linhas”

Pé Na Terra
Os Pé na Terra nascem em 2005 com três elementos: Cristina Castro, Ricardo Coelho e Tiago Soares. Com forte influência na recolha e interpretação de temas tradicionais portugueses e na criação de temas originais, este projecto usava apenas instrumentos das nossas terras.
Em 2006 partem para uma nova formação. Integram, então, o grupo, Tânia Pires, Rui Leal e Rui Pedro, percorrendo Portugal e Espanha em diversos palcos, bares e festivais.
Em 2007 o grupo sofre novas mudanças. Mantendo-se os membros iniciais e juntando-se a eles Adérito Pinto e Hélio Ribeiro, que chegados de meios musicais muitos distintos como o rock e o metal, trazem na bagagem um baixo eléctrico e uma guitarra electro-acústica que contribuem para uma nova sonoridade do grupo.
Esse entrelaçado de ideias vai de encontro ao actual movimento de revolução da música tradicional, tendo uma grande aceitação no público em geral, levando assim, o grupo, no final do ano, à gravação e publicação do seu primeiro álbum.


Domingo, 4 de Maio

10.00h - Viagem até Algoso
Feira de Burros em Algoso
Jogos Tradicionais
Animação Musical
Desfile
Gincana de burros


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