Esta espécie nidifica em árvores de grande porte construindo o ninho no interior da copa das árvores normalmente sobre um ramo forte. Na Peninsula Ibérica é comum esta espécie utilizar plataformas em escarpas rochosas para nidificar (78%). Em Portugal nidifica exclusivamente em escarpas rochosas, sendo também comum noutras zonas da Península Ibérica. O ninho pode ter entre 1 e 5 metros de diâmetro e é construido com paus, galhos, terra, ervas e folhas.
Na última quinzena de Março a fêmea inicia a postura que pode ir de 2 a 5 ovos e começa a incubar desde o primeiro ou segundo ovo. O período de incubação pode durar entre 35 e 46 dias e é levado a cabo por ambos os sexos. As crias permanecem no ninho entre 63 e 71 dias após a eclosão e são alimentadas por ambos os progenitores que regurgitam alimento para o ninho ou directamente para o bico das crias (Cramp & Simmons 1977; Snow & Perrins 1998).
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